A raiva de Steve Jobs contra o sistema móvel Android, da Google, eram apenas ?diferenças? criadas ?para exibir?, afirmou o CEO da gigante de buscas, Larry Page, durante entrevista nesta semana.
?Penso que isso serviu aos interesses deles?, disse Page ao seu entrevistador da Bloomberg, Brad Stone. ?Para muitas empresas, é útil sentir como se tivessem um rival óbvio e trabalhar em torno disso. Pessoalmente acredito é melhor mirar mais alto. Você não quer ficar olhando para seus concorrentes. Você quer olhar para o que é possível e como tornar o mundo melhor.?
Como esperado, os comentários do executivo já causaram controvérsia na web. ?O CEO da Google, Larry Page, aparentemente está tentando reescrever a história?, criticou Brent Dirks, do site AppAdvice.com.
Uma das partes mais impressionantes da biografia autorizada de Steve Jobs, lançada no ano passado, foi o alcance e a profundidade de sua raiva pelo Android, e consequentemente pelo seu criador, a Google. ?Vou usar até o meu último suspiro se precisar, e gastarei todos os centavos dos 40 bilhões de dólares que a Apple tem no banco, para arrumar esse erro?, disse Jobs, de acordo com o livro de Walter Isaacon. ?Vou destruir o Android, porque ele é um produto roubado. Estou disposto a iniciar uma guerra por isso.?
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A convicção de Jobs parece ser, e manter-se, como a força principal por trás da persistência da Apple em continuar nas longas e caras batalhas judiciais contra fabricantes de aparelhos Android no mundo todo.
Vale lembrar que nessa semana foi anunciado que o ator Ashton Kutcher, da série ?Two and a Half Men?, interpretará Jobs em uma cinebiografia independente. Além disso, a Sony Pictures prepara um filme sobre o cofundador da Apple com base no livro de Isaacson.
Fonte: MacWorld