A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, denunciou ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) 29 sites reclamados por consumidores por irregularidades na prática de comércio eletrônico.
O objetivo da medida é que os fornecedores, que não entregaram produtos adquiridos por consumidores, também sejam responsabilizadas criminalmente. Boa parte desses sites não foram encontrados em seus endereços oficiais. As notificações encaminhadas a essas empresas têm retornado com informações dos Correios, tais como, "mudou-se" e "endereço inexistente".
Segundo o diretor executivo em exercício do Procon-SP, Carlos Coscarelli, as empresas são procuradas pelo órgão para solucionar os casos e não são encontradas. ?Tentamos contato, inclusive por correspondência, e não obtivemos retorno. Alguns ainda estão no ar oferecendo produtos e podem continuar lesando consumidores desavisados?.
De acordo com a E-bit, o e-commerce brasileiro movimentou R$ 2,6 bilhões nas festas de final de ano, com um incremento de 20% em relação a 2010. Para se ter uma ideia da procura do brasileiro pelas compras via Internet, o comércio tradicional cresceu apenas 5,5%.
Fonte: Convergencia Digital