Após a Operação Payback, que derrubou sites da Visa e Mastercard, os atos de protesto do grupo conhecido como "anônimos" tomaram uma nova forma, a partir da divulgação de uma nova ação, chamada operação Leakspin. Um vídeo, postado no último dia 12, explica que os ataques aos sites ?deram, no máximo, um olho roxo a eles? (os sites que "boicotaram" o Wikileaks).
Os usuários são convidados a pesquisar no acervo do WikiLeaks os documentos mais comprometedores, postar versões resumidas dos mesmos (juntamente com a fonte na qual foram obtidas as informações) e encorajar os leitores a consumir o conteúdo, pois ?toda informação que foi vazada deve ser aberta para o público ler, discutir e, mais importante, entender?, de acordo com as informações no site.
No endereço oficial da Operação Leakspin (que também possui um perfil no Twitter), há um texto explicativo sobre a ação, que encoraja o chamado ?crowd-journalism? (ou, jornalismo cidadão em tradução livre), convidando os usuários a postarem no blog ? os textos enviados passam por um ?controle da qualidade? (não está claro quem está fazendo isso), e devem ser acessíveis a todos os públicos. Até o fechamento da nota, o endereço http://operationleakspin.org continha sete páginas de conteúdo, além de 66 posts aguardando revisão do controle de qualidade.
Vingança
A Operação Payback, que teve como alvos sites que ?boicotaram? o WikiLeaks, tirou temporariamente do ar sites como Mastercard, Visa e PayPal a partir de ataques DDos (sigla em inglês para distribuição de negação de serviço), organizado por usuários anônimos. Perfis no Twitter e páginas do Facebook, que ajudavam a divulgar as ações, chegaram a ser retiradas do ar (e exemplo do @Anon_Operation, que foi mais tarde substituído pelo perfil @anonops).
Fonte: IdgNow