Mito 3: A proposta eliminaria a neutralidade de rede do acesso sem fio. A empresa deseja, sim, que esse mercado permaneça livre de regulamentação por enquanto. Mas apoia sua posição na atual dinâmica do mercado sem fio, ocupado por mais concorrentes que o mercado de Internet fixa; a natureza do acesso sem fio, que exige o uso racional das ondas de rádio; e a evolução das tecnologias, como a 4G.
Mito 4: Canibalização da Internet pública. O documento da Google-Verizon prevê a oferta de serviços online que não fariam parte da Internet ? caso de acessos bancários seguros ou de canais de games, por exemplo. A Google evita afirmar que tal canibalização poderia ocorrer e explica que o desafio será equilibrar os serviços não-Internet com os da Internet. Para isso, acredita no papel de monitoração da FCC e nos padrões de proteção ao consumidor existentes.
Mito 5: A Google trabalha com a Verizon por causa do Android. A empresa afirma que a proposta é política e não comercial. Ela confirma que tem um relacionamento comercial próximo com a operadora, porém rechaça a insinuação de que a proposta tenha ligação com o Android.
Mito 6: Duas corporações legislam sobre o futuro da Internet. A Google afirma simplesmente que a proposta consiste num arcabouço legislativo que deve ser analisado pelo Congresso dos Estados Unidos. ?Não somos tão presunçosos para pensar que quaisquer duas empresas poderiam ? ou deveriam ? decidir sobre o futuro dessa questão?, escreveu o conselheiro da Google.
?Cabe ao Congresso, à FCC, a outros políticos e ao público americano conduzir o debate a partir daqui. Seja você contra ou a favor da proposta, nós sugerimos que você envie suas opiniões diretamente aos senadores e deputados de Washington?, finalizou Whitt.
Fonte: IDgNow