SETE ENTRE 10 CONSUMIDORES ACREDITAM QUE EMPRESAS NÃO LEVAM A SÉRIO A SEGURANÇA DOS DADOS DOS CLIENTES
11/28/2017
A
maioria (70%) dos consumidores deixaria de fazer negócios com uma
empresa se esta sofresse uma violação de dados, de acordo com uma
pesquisa com mais de 10 mil consumidores de todo o mundo realizada em
nome da Gemalto, especializada em segurança digital. Além disso, sete em
cada dez consumidores (69%) sentem que as empresas não levam muito a
sério a segurança dos dados dos seus clientes.
Apesar dessas
preocupações, o estudo da Gemalto concluiu que os consumidores falham em
proteger-se no mundo online, com mais da metade (56%) ainda utilizando a
mesma senha para várias contas digitais. Mesmo quando as empresas
oferecem soluções robustas de segurança, como autenticação de dois
fatores, dois quintos (41%) dos consumidores admitem não usar a
tecnologia para proteger suas contas nas redes sociais, deixando-os
vulneráveis à violação de dados.
Isso pode ocorrer porque a
maioria dos consumidores (62%) acredita que a empresa que detém seus
dados é a maior responsável por sua segurança. Assim, as empresas são
forçadas a realizar etapas adicionais para proteger os consumidores e
pôr em prática medidas de segurança, bem como educá-los sobre os
benefícios de sua adoção. Concluiu-se que varejistas (61%), bancos (59%)
e sites de redes sociais (58%) têm bastante trabalho a fazer, sendo os
setores que os consumidores deixariam se sofressem uma violação.
"Os
consumidores estão evidentemente felizes em abrir mão da
responsabilidade de proteger seus dados, mas esperam que sejam mantidos
em segurança sem qualquer esforço de sua parte", disse Jason Hart, CTO
de Identidade e Proteção de Dados na Gemalto. "Diante da iminência de
regulamentações como a GDPR (regulamentação europeia que entra em vigor
em maio de 2018), agora cabe às empresas garantir que estão forçando a
utilização de protocolos de segurança para seus clientes para manter os
dados seguros. Não é mais suficiente oferecer essas soluções como opção.
Esses protocolos devem ser obrigatórios desde o início – caso
contrário, as empresas enfrentarão não só consequências financeiras, mas
também ações jurídicas dos consumidores."
Apesar do seu
comportamento, a preocupação com a segurança dos consumidores é alta, já
que dois terços (67%) têm receio de serem vítimas de uma violação de
dados no futuro próximo. Consequentemente, os consumidores agora
responsabilizam as empresas – se seus dados forem roubados, a maioria
(93%) dos consumidores realizaria ou consideraria realizar medidas
jurídicas contra a empresa comprometida.
Quando se trata das
empresas em que os consumidores menos confiam, mais da metade (58%)
acredita que os sites de redes sociais são uma das maiores ameaças aos
seus dados, com um em cada cinco (20%) receoso com sites de viagens – o
dado preocupante é que um em cada dez (9%) acha que nenhum site oferece
risco. Por outro lado, um terço (33%) dos consumidores confia seus dados
pessoais mais aos bancos, apesar de serem alvos frequentes e vítimas de
violações de dados, enquanto órgãos reconhecidos do setor (12%),
fabricantes de dispositivos (11%) e o governo (10%) sejam os próximos da
lista. Clique aqui e leia o relatório completo.
Fonte: Convergencia Digital
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