Como o Nobel de física desta semana, a Academia Real das Ciências da
Suécia não entregará o prêmio a teoristas que idealizaram um ideia doida
que seria provada depois, ou aqueles que fizeram uma análise de uma
grande descoberta. Em vez disso, ela premiará cientistas que
desenvolveram métodos experimentais. Neste caso, os vencedores são
Jacques Dubochet, da Universidade de Lausanne, na Suíça, Joachim Frank,
da Universidade Columbia, em Nova York, e Richard Henderson, do
Laboratório de Biologia Molecular MRC, em Cambridge, por “desenvolverem
um microscópio crio-elétron para determinar a escultura em alta
resolução de biomoléculas em solução”.
Os combinados esforços dos pesquisadores levaram a grandes avanços em
como cientistas usam microscópios de elétrons hoje – os microscópios
que podem enxergar até o nível de átomos. Henderson criou a imagem de
uma proteína em três dimensões em seu nível atômico. Frank descobriu uma
maneira de fundir imagens bidimensionais para desenvolver imagens em
3D. E Dubochet descobriu uma maneira de adicionar água e rapidamente
congelar amostrar sem cristalizá-las, essencialmente criando um vidro
que captura as moléculas em movimento sem destruí-las.
É importante apontar que muitos da comunidade cientifica resmungam
sobre o Prêmio Nobel por diversas razões, incluindo a falta de
diversidade entre os vencedores e o fato que o prêmio começou a ficar um
tanto datado. Fizemos um sumário do assunto aqui, e o Atlantic falou
com mais profundidade aqui.
A pesquisa vencedora permite a novos cientistas encontrar importantes
descobertas com estas técnicas. Salvamos algumas imagens do
crio-microscópio em nossa galeria abaixo.
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A resolução atual do crio-microscópio ilustrada nesta molécula de
glutamato desidrogenase (Imagem: Martin Högbom/Academia Real das
Ciências da Suécia)
Fonte: Gizmodo