O Xbox Game Pass chega ao Brasil em 1º de setembro, três meses depois
do lançamento internacional. Por uma assinatura mensal de R$ 29,90,
usuários do console terão acesso a mais de 100 títulos de Xbox One e
Xbox 360, incluindo carros chefe da plataforma, como Halo 5 Dead Rising 3
e Gears of War: Ultimate Edition. Os títulos funcionam online e
offline, não há a necessidade de manter uma conexão com a internet para
jogá-los.
Além do Brasil, a Microsoft anunciou durante a Gamescom,
nesse domingo (20), que outros sete países receberiam o serviço:
Argentina, Israel, Arábia Saudita, Eslováquia, África do Sul, Turquia e
Emirados Árabes Unidos, somando um total de 31 países que tem o serviço.
Atualmente a biblioteca conta com Halo 5, Dirt Rally, Dead Rising 5,
Limbo, Resident Evil 6, Sunset Overdrive, Tekken Tag Tournament 2, F1
2015, The Flame and The Flood, Pay Day 2, Dead Island Definitive
Edition, Banjo-Kazooie, Banjo-Tooie, a trilogia Bioshock entre outros. A
companhia também diz que “sete grandes títulos” serão adicionados ao
serviço até 1º de setembro.
Apesar de oferecer títulos do Xbox 360, o serviço estará disponível
apenas para Xbox One. Não há informações se a biblioteca brasileira será
diferente da americana.
Diferente de serviços concorrentes, como o PS Now, da Sony, ou a
Netflix, equivalente para filmes, o Game Pass funciona por download
completo dos jogos e não por streaming, como explica o site oficial do serviço:
Com base nos comentários dos fãs, os problemas de
transmissão em fluxo/conectividade foram identificados como sendo uma
das principais desvantagens dos serviços de subscrição concorrentes.
Assim, os jogos do Xbox Game Pass serão transferidos para a Xbox One,
oferecendo aos fãs uma experiência de jogo nativa com fidelidade total e
a possibilidade de jogarem os jogos transferidos offline durante um
máximo de 30 dias.
Não há limite para o número de jogos que o usuário pode baixar, é
necessário apenas ter espaço no console e manter a assinatura do
serviço. A biblioteca de títulos disponíveis pode ser alterada a
qualquer momento, ou seja, além da adição de novos títulos, jogos
disponíveis também poderão ser removidos.
Não utilizar streaming para a distribuição do serviço pode não
parecer muito prático, mas essa tecnologia funciona melhor com filmes do
que jogos, devido a instabilidade que a conexão pode apresentar.
Descartá-la também pode ser uma clara alfinetada ao PS Now, serviço da
principal concorrente da Microsoft, que funciona por streaming e, apesar
de oferecer mais de 500 títulos em sua biblioteca, requer uma conexão
estável de no mínimo 5 mb/s e custa o dobro (U$ 19/mês).
Fonte: Gizmodo