Um sequestro que começouquarta-feira em Santa Catarina e terminou hoje em São Paulo tentou usar atecnologia como ferramenta de anonimato e impunidade. Os bandidosresponsáveis pelo crime pediram um valor milionário não divulgado em bitcoins pelo resgate da vítima para evitarem ser rastreados.
O Adrenaline falou diretamente com a polícia, de onde vêm as informações. As criptomoedas especificamente pedidas foram o zcash e monero, que deveriam ser depositadas em e-wallets distintas.O contato foi feito com o marido da vítima, que acionou a polícia. Adivisão anti-sequestro (DRAS/DEIC) e a diretoria de informação einteligência (DINI) trabalharam em conjunto para colher informações afim de localizar a vítima e os suspeitos do crime.
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Vítima foi sequestrada na região da Lagoa da Conceição, em Florianópolis
Os contatos eram feitos todos via chamadas do
Facebook e do
WhatsApp,a fim de dificultar o rastreio das ligações. Ainda assim,a polícia foicapaz de conseguir informações suficientes para localizar a casa onde avítima estava sendo mantida. Detalhes sobre os métodos utilizados nãoforam divulgados a fim de não comprometer as investigações que aindaestão acontecendo, mas as autoridades mencionaram que tanto Facebookcomo WhatsApp colaboraram muito com a investigação.
A vítima foi resgatada e não apresenta ferimentos.
Na casa onde estava sendo feito o cativeiro foi presa umapessoa. As investigações seguem para localizar os outros suspeitos,estima-se que de 7 a 10 pessoas estejam envolvidas no crime.
Este é o primeiro registro que se tem no Brasil de um caso de sequestro envolvendo uma criptomoeda como pagamento pelo resgate.
Fonte: Adrenaline