A empresa de segurança Trend Micro entrevistou mais de 2.400 líderes
de TI de organizações dos EUA e Europa para entender a extensão da
ameaça cibernética voltada a estas regiões.
Quase dois terços dos entrevistados afirmou ter sofrido ao menos um
grande ataque conhecido em 2016, o que dá uma ideia da gravidade das
ameaças enfrentadas pelas organizações.
De acordo com o levantamento, a média é de quatro ataques sofridos
pelas organizações americanas e europeias nos últimos doze meses do ano
passado. Nos países nórdicos e a Itália, esta taxa dobra. Durante esse
mesmo período, de quatro ataques, três eram ransomware, 31% foram ataques phishing, 17% vieram por falhas de segurança em e-mails corporativos e 15% por espionagem cibernética.
A pesquisa também questionou os líderes de TI quais eles acreditam
ser as principais ameaças previstas para 2017. A espionagem cibernética
(20%) ficou no topo da lista. Esta certamente é uma ameaça crescente,
tanto em termos de espionagem entre países quanto por motivação
financeira. Os ataques direcionados e de phishing vieram em seguida.
Todos os entrevistados concordaram que, se um hacker for determinado o
suficiente, ele será capaz de escalar qualquer perímetro para entrar em
uma rede. A regra portanto, é que as empresas aumentem a capacidade de
resistência da sua segurança e as camadas de defesa em suas ferramentas,
podendo detectar os movimentos de um hacker o mais rapidamente
possível, minimizando os potenciais prejuízos.
A boa notícia é que o levantamento também apontou que dois terços dos
chefes europeus e americanos de TI estão usando ferramentas avançadas,
como análise de comportamento e aprendizado de máquina, mas sua
utilização não é uniforme, com uma adesão de apenas 29% na Suécia mas de
78% nos Estados Unidos, por exemplo.
“O ponto em que a maioria dos entrevistados concordam é que o melhor
investimento para uma organização é procurar um fornecedor capaz de
integrar múltiplas camadas de segurança – incluindo ferramentas
avançadas – em uma única plataforma”, afirma o relatório da Trend Micro.
“Com as organizações europeias e americanas se preparando para o
Regulamento Geral de Proteção de Dados em maio de 2018, este dado mostra
que muitos estão caminhando na direção certa”, conclui.
Fonte: Codigo Fonte