Segundo um levantamento realizado pelo Google, o número de sites
hackeados na internet vem disparando e a tendência é que o volume
continue crescendo.
A pesquisa apontou que 2016 viu um aumento de 32% na quantidade de
páginas comprometidas indexadas pelo mecanismo de busca e, em muitos
casos, seus administradores não tem ciência dos incidentes.
O estudo não computa somente os sites que passaram por um deface,
uma alteração de página principal que exibe uma mensagem ou assinatura
do hacker responsável. Na verdade, o tipo de invasão mais comum tem como
objetivo o lucro e redireciona o usuário para páginas de afiliados, com
conteúdo pornográfico ou spam, promove a instalação de malware
nos sistemas dos visitantes através de vulnerabilidades nos
navegadores, ou injeta palavras-chaves e links para tentar ludibriar o
sistema de SEO dos mecanismos de busca.
Quando o robô do Google detecta uma interferência no comportamento
normal de uma página, ela é marcada no banco de dados para que os
usuários do mecanismo de busca recebam um alerta para não visitarem o
endereço. Se o administrador está cadastrado nos serviços do Google para
Webmasters, ele também recebe um aviso sobre a violação de segurança do
site para que tome as providências cabíveis e seu status nos resultados
de busca retorne ao normal. Entretanto, 61% dos donos de sites sequer
são notificados, por não participarem do programa do Google.
De acordo com o Google, “nós não esperamos que essa tendência
desacelere. Na medida em que hackers ficam mais agressivos e mais sites
se tornam ultrapassados, os hackers irão continuar a capitalizar
infectando mais sites”. Mais informações podem ser encontradas no comunicado oficial do levantamento.
Fonte: Codigo Fonte