Muitos admiram os profissionais de publicidade pela criatividade,
mas também os culpam por coisas que nem mesmo eles imaginam ser
possível. No mundo dos conteúdos gratuitos para smartphones, eles
encontram um jeito de ganhar dinheiro com o fluxo de pessoas
(con)vivendo conectadas, o antigo formato dos reclames de TV deu espaço
para novas formas de inserções, e agora a propaganda está sendo culpada
por gastar a bateria do aparelho e danificar o sistema operacional.
Mas isso é possível?
A verdadeira propaganda não causaria dano ao seu aparelho. Um anúncio
visa vender um determinado produto ou serviço e quer que você,
consumidor, tenha uma boa experiência de compra para repeti-la ou
indicá-la a conhecidos.
Conseguir isso não é tão simples quanto
parece. Profissionais sérios não desperdiçariam a chance de conquistar
um cliente usando ferramentas para danificar o smartphone ou descobrir
sua senha do Twitter.
Mas existem os malvertising (malicious advertising,
em inglês), que são propagandas usadas para conseguir qualquer tipo de
informação dos consumidores e espalhar malwares (softwares que roubam
dados).
Propaganda gasta bateria?
Um vídeo publicitário consome praticamente a mesma coisa que qualquer
outro vídeo de mesma tecnologia, definição e tempo de duração, porque
não é o conteúdo, seja publicitário ou não, que gasta a bateria, mas o
consumo de energia que ele precisa para ser executado.
O que
pode acontecer é que versões gratuitas de aplicativos costumam virar
associadas a anúncios, por isso acabam gastando mais bateria.
É possível ainda que além do gasto extra para rodar os anúncios, o celular sofra lentidão por conta de algum malvertising.
A culpa não é do conteúdo publicitário e os apps gratuitos precisam se
manter de alguma forma, mas, se você quiser evitar anúncios, pode optar
por um adblock, extensão que bloqueia a propaganda.
Fonte: Uol