Conforme alertado anteriormente pelo Olhar Digital
quando do lançamento do jogo, arquivos maliciosos estão se aproveitando
da popularidade de Pokémon Go para infectar usuários. A primeira ameaça
que usa essa estratégia, identificada pela Kaspersky Lab, se disfarça
de "versão Pro" de Pokémon Go (que não existe) para levar as vítimas a
clicar em links maliciosos no WhatsApp.
Segundo a empresa de segurança digital, as víitimas recebem um link
para baixar a falsa versão do jogo por meio do WhatsApp. A popularidade
do jogo leva muitas pessoas a clicar, segundo a Kaspersky. Ao clicar no
link, o usuário é direcionado para uma página por meio da qual ele
poderia baixar a suposta versão Pro de Pokémon Go, conforme pode ser
visto nas imagens abaixo:

No entanto, o link não leva diretamente para uma página de download.
Antes de poder baixar o suposto jogo, o usuário precisa compartilhar o
link com pelo menos cinco amigos e cinco grupos como parte de um
"processo de verificação" (visível nas imagens abaixo). Essa tática faz
com que o link malicioso se dissemine mais rapidamente.

Em vez de baixar a versão Pro de Pokémon Go, no entanto (que, vale
lembrar, nem existe), o link pode instalar adware no smartphone da
vítima. O adware faz com que o dispositivo fique msotrando propagandas
de maneira agressiva, e pode também, segundo a Kaspersky, inscrever a
vítima em serviços pagos. É dessa forma que os criminosos ganham
dinheiro com o golpe.
Pokégolpe
De acordo com Fabio Assolini, analista de segurança da Kaspersky
Labs, "os criminosos ganham por instalação de cada aplicativo, ou por
cada vítima que se cadastra em serviços premium, que trabalham
por sistema de afiliados que remuneram por adesão". A empresa já
identificou 57 mil cliques de brasileiros no link malicioso.
Para se proteger da ameaça, a Kaspersky recomenda a instalação de
softwares de antivirus no smartphone, já que eles podem bloquear links e
aplicativos suspeitos. Também vale tomar cuidado com links suspeitos e
duvidar de aplicativos ou recursos que exijam um certo número de
comaprtilhamentos via WhatsApp para funcionar.
Fonte: Olhar Digital