Os tablets com teclados removíveis são a esperança para a retomada de
vendas do dispositivo num prazo de dois anos, hoje esses equipamentos
respondem por apenas 16% das comercialização global e vão chegar a 31%
em 2019, revela estudo divulgado pela IDC. Levantamento da consultoria
mostra que, pelo segundo ano consecutivo, as vendas de tablets vão cair
no mundo, com a retração chegando a 9,6%.
Se o consumidor pede
mudança - os tablets tradicionais perdem vez - a indústria se adapta à
nova realidade, especialmente, entendendo que a vida útil do equipamento
é bastante semelhante a de um PC, aproximadamente quatro anos. Os
tablets descartáveis são, assim, a opção para atrair o consumidor que
quer um equipamento de maior valor.
Os dados da consultoria
mostram, no entanto, grande variação dos líderes entre os sistemas
operacionais para os tablets destacáveis. E aqui a Microsoft não tem uma
boa notícia: a empresa que criou a categoria com o Surface Pro, verá o
Windows encolher dos atuais 70% de mercado para 51% em 2020. O Android,
hoje presente em 16% dos destacáveis, crescerá para 20%. E a Apple,
presente em 14% atualmente, terá 29%.
Entre os tables
“tradicionais”, sem teclado físico, o Android permanecerá líder isolado.
Tem hoje 72%, e crescerá para 75%. O iOS, da Apple, vai cair de 25%
hoje para 21% em 2020. E o Windows passará de 3% para 4% no período. A
consultoria não divulgou estimativas de unidades que serão vendidas no
período em destacáveis, mas projeta que serão vendidos 100 milhões de
tablets comuns até 2020.
"O mercado de tablet mudou. Em muitos
países emergentes, o único dispositivo será móvel - um smarpthone, um
tablet ou um PC pequeno. O tablet descartável tem um espaço para crescer
e ganhar presença, mas precisa ter um preço adequado para essa
realidade. O custo dele tem de ficar abaixo de US$ 150", pontua o
vice-presidente da IDC, Ryan Reith.
Fonte: Convergencia digital