EM ANALYTICS, SUA EMPRESA É REVOLUCIONÁRIA, ESFORÇADA OU RETARDATÁRIA?
5/6/2016
Estudo
realizado pelo Instituto de Transformação Digital da Capgemini revela
que, agora, 70% das companhias colocam mais ênfase na análise dos seus
dados operacionais do que na do consumidor. No entanto, implantações
mais amplas permanecem limitadas, e o sucesso, mais ainda: apenas 18%
conseguiram implementar a análise de dados em todas as suas operações e
conquistar os objetivos desejados.
Na prática, detalha o estudo,
as corporações se voltam à análise de dados operacionais para aumentar a
eficiência e o desempenho do back office para chegar de forma mais
eficiente ao consumidor. "Apesar do foco, existem fatores que limitam o
sucesso desses projetos, mais especificamente conjuntos de dados
isolados, modelos de governança frágeis, incapacidade de controlar as
fontes de dados de terceiros e ausência de um comando sólido das equipes
de liderança", adverte Anne-Laure Thieullent, diretora de Big Data da
Capgemini na Europa.
A pesquisa mapeou as empresas com base no
quanto suas atividades de análise de dados estão integradas aos seus
principais processos operacionais e no índice de sucesso dessas
iniciativas, identificando quatro estágios de maturidade:
•
Revolucionárias (18%) - Essas empresas já integraram a maior parte de
suas atividades de análise de dados em seus processos de negócio e
conquistaram os benefícios almejados
• Otimizadoras (21%) -
Empresas que conquistaram benefícios iniciais com suas atividades
análise de dados em algumas áreas dentro das suas operações, mas ainda
não conseguiram implantar iniciativas mais complexas.
•
Esforçadas (20%) - Essas empresas integraram a análise de dados à
maioria de seus processos de negócio, mas ainda não obtiveram
benefícios.
• Retardatárias (41%) - Empresas que estão
introduzindo iniciativas de análise de dados em suas operações. A
maioria delas já implementou provas de conceito, mas ainda não colheu
benefícios.
De acordo com o levantamento, companhias dos Estados
Unidos não são somente as mais avançadas; elas também são as mais bem
sucedidas: 50% já conquistaram os benefícios da análise de dados
operacionais, se compradas a apenas 23% das empresas chinesas, apesar de
a China demonstrar um alto nível de implementação.
Nas
companhias norte-americanas, 47% tornaram a análise de dados uma parte
integrante do seu processo de tomada de decisão, contra apenas 28% das
companhias europeias. A prevalência das empresas americanas coincide com
o recente renascimento da manufatura nos Estados Unidos e deve aumentar
a competitividade dos fabricantes americanos nos próximos anos.
As
empresas europeias estão ficando para trás em relação às suas colegas
norte-americanas. As empresas alemãs, por exemplo, deixam a desejar não
somente em relação ao Estados Unidos, mas também ao Reino Unido e aos
países nórdicos. Isso é surpreendente, considerando-se a iniciativa
Industry 4.0 da Alemanha.
A pesquisa indica que não se trata
apenas de uma questão operacional - as empresas alemãs apresentam menor
tendência a manter conjuntos de dados integrados e o uso de fontes de
dados externas - mas é também uma questão de liderança.
No Reino
Unido, as iniciativas voltadas à análise de dados operacionais têm sido
lideradas pelos executivos do alto escalão em aproximadamente 41% das
empresas. Nos Estados Unidos, o percentual é de 33%. Em comparação, na
Alemanha, apenas 14% das iniciativas foram encabeçadas pelos principais
executivos.
Com uma análise mais detalhada dos quatro estágios da
análise de dados operacionais, a Capgemini identificou os atributos
organizacionais que mantêm o grupo de ´Empresas Revolucionárias´ à
frente das demais:
1. Abordagem integrada para lidar com os
dados: As líderes na análise de dados operacionais estão integrando os
conjuntos de dados de toda a empresa para obter uma visão integrada de
suas operações. 43% das Empresas Revolucionárias já integraram
totalmente seus conjuntos de dados contra apenas 11% das Retardatárias.
2.
Uso de uma grande variedade de dados: As empresas bem sucedidas
melhoram a qualidade e o escopo de seus dados operacionais com o uso de
dados externos e não estruturados - 59% das Empresas Revolucionárias o
fazem e 27% das Retardatárias. Da mesma maneira, 48% das Empresas
Revolucionárias usam dados externos para melhorar a qualidade das
informações e 23% das Retardatárias.
3. Análise de dados como um
componente essencial do processo de tomada de decisão: Em relação às
operações, isso foi mencionado por 58% das Empresas Revolucionárias e
28% das Retardatárias.
O estudo ouviu 600 executivos de países como Estados Unidos, Reino Unido e China.
Fonte: Convergencia Digital
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