A Microsoft aproveitou sua tecnologia de reconhecimento de imagens
para criar mais um recurso divertido. Desta vez, a empresa criou um
aplicativo e uma página que permitem identificar a raça de um cachorro a
partir de uma imagem.
A tecnologia usada é parte do Projeto Oxford, da Microsoft, voltado
ao desenvolvimento de visão computacional. Ela foi aplicada para o
reconhecimento de cães no site What Dog?, acessível neste link,
e também no aplicativo Fetch!, disponível apenas para o iOS (o Windows
Mobile ficou de fora, curiosamente). O app é resultado do projeto
Microsoft Garage, que incentiva que seus funcionários criem produtos
experimentais.
Quando o usuário usa uma foto de um cachorro no serviço, ele utiliza
algoritmos para comparar a imagem e seu banco de dados para avaliar qual
é a raça do cão da imagem. Nos nossos testes, a precisão foi bastante
alta. Ele também dá as características mais comuns da linhagem,
revelando se o animal costuma ser amigável, simpático, corajoso,
inteligente ou teimoso, por exemplo.
O problema foi quando resolvemos brincar e colocar uma foto de um
gato no serviço e ele foi reconhecido como um spaniel anão continental
da subdivisão Papillon. Ou seja: ele achou que o gato fosse um cão,
quando a resposta certa seria uma negação. Normalmente, quando você usa
uma foto de algo que não é um cachorro, o app diz que não se trata de um
cão e identifica o objeto na imagem.
No entanto, há outra faceta mais divertida do aplicativo. Enquanto o
Fetch! tem como prioridade catalogar cachorros, ele também pode comparar
fotos de humanos para encontrar a raça de cachorro que mais se
assemelha às suas feições. É o “Fetch! Fun”, automaticamente ativado
quando a ferramenta reconhece um rosto humano na fotografia.
A
Microsoft também alerta, no entanto, que fotos diferentes, mesmo que
retratem a mesma pessoa, terão resultados diferentes, dependendo do
ângulo, da iluminação. Por exemplo: a foto no topo da notícia diz que
Bill Gates é um Staffordshire Bull Terrier, enquanto esta outra diz ele é
um Griffon de Bruxelas.
Fonte: Olhar Digital