É sabido que a Samsung é responsável pela fabricação de smartphones muito populares, como o "vencedor" da CES 2015, Galaxy S6 Edge, além de componentes de hardware referência, como sua linha de processadores Exynos e a fabricação de diversos chips para sua rival Apple. Mas todo mundo também sabe que o Tizen já não tem uma base de fãs tão boa. E isso, segundo fontes anônimas da Reuters, seria por causa das fortes raízes da sul-coreana em hardware, que não dão espaço para o desenvolvimento de software dentro da companhia.
O site de notícias afirma ter entrevistado executivos que ainda
trabalham na companhia e que já saíram dela, que preferiram não se
identificar, mas tiveram um consenso em relação aos problemas da empresa
com o desenvolvimento de softwares. Um deles teria afirmado que:
"Há muita desconfiança de executivos importantes que
podem realmente implementar coisas que sejam mais do que oferecer um
software e serviços. Continua sendo ´nós sabemos vender caixas, então
vamos vender caixas´."
A situação fica problemática no concorrido mercado de smartphones,
em que uma das melhores maneiras de fidelizar os usuários é com soluções
de aplicativos e ecossistema digital atraentes, ainda mais num ambiente
aberto como o Android.
"A gerência superior da Samsung apenas inerentemente não entende software. Eles entendem hardware - aliás, eles entendem hardware melhor do que ninguém. Mas software é um jogo completamente diferente."