O Google anunciou esta semana o Launchpad Accelerator, programa de seis meses que ajudará startups na Indonésia, Índia e Brasil a criar apps e negócios de qualidade.
Em 2016, quinze empresas brasileiras vão receber treinamento no Vale
do Silício e dividir entre si até US$ 1 milhão em dinheiro (cerca de
R$ 3,9 milhões) – e oito nomes já foram selecionados.
Em janeiro, essas startups ficarão por duas semanas no Vale do
Silício. Quando voltarem ao Brasil, elas terão acesso a mentores,
gerentes de produto e engenheiros do Google; mais um espaço de coworking
no campus de São Paulo ou em escritórios parceiros.
Cada empresa receberá um financiamento sem contrapartida de US$ 50
mil – isto é, o Google não se tornará acionista delas – mais créditos de
US$ 100 mil para gastar em produtos Google Cloud em um ano.
O Google planeja investir em pelo menos 15 startups brasileiras no
ano que vem. Para a primeira fase, oito empresas foram escolhidas:
– ProDeaf e Hand Talk: ambas oferecem software que traduz texto e voz de português para Libras (língua brasileira de sinais)
– AgroSmart
: uma plataforma que ajuda agricultores em suas plantações, como
irrigação, detecção de pragas, aumento da produtividade, entre outros
– Qranio: app
educacional que transforma o aprendizado em jogo, permitindo competir em
um jogo de perguntas e respostas com outros usuários, e ganhar créditos
virtuais para resgatar prêmios
– Elo7: maior site brasileiro de compra e venda de artesanato
– UpBeat Games: desenvolvedora de jogos para celular, no momento com os títulos Snowboard Racing e Witch Puzzle
– SuperPlayer: rádio online brasileira com estações e playlists personalizadas
– Cuponeria: empresa criada em 2011 que oferece cupons de desconto em lojas físicas e na internet
Se você tem uma startup e quer concorrer para uma vaga na próxima turma do Launchpad Accelerator, faça a inscrição pelo site g.co/LaunchpadAccelerator, que já está no ar. Basta responder a um questionário, que será analisado pelo Google nos EUA.
Para o primeiro semestre, o Google escolheu um total de 22 empresas
no Brasil, Indonésia e Índia. No segundo semestre, eles querem
selecionar mais vinte. Esses três países foram escolhidos por terem 670
milhões de pessoas que devem se tornar usuárias de smartphone até 2018.