Os seus dados pessoais podem chegar custar de US$ 5 (cerca de R$19) a
US$ 10 mil (R$ 38 mil) na Deep Web --mundo obscuro da internet e
desconhecido por muitos--, segundo relatório da empresa de segurança digital McAfee.
Vale lembrar que a Deep Web refere-se ao conjunto de páginas não
indexadas e invisíveis a grande maioria dos usuários, já que os
tradicionais portais de pesquisa não podem encontrá-las. Estima-se que a
rede seja 400 vezes maior do que a internet comum e esconde um mundo de
atividades criminosas que buscam anonimato.
O estudo destaca os
preços das negociações relacionadas à venda de dados roubados. O valor
médio por dados de cartão de crédito e débito varia de US$ 5 até US$ 45
(R$ 175), a depender do detalhamento das informações, bem como do país
de origem da transação.
Além do número do cartão, os hackers
colocam a venda o nome completo do dono, o endereço de cobrança, a data
de vencimento, o número PIN, o número de segurança social, o nome de
familiares do dono do cartão e a data de nascimento do proprietário.
Já o preço das credenciais para cartões está diretamente relacionado ao
saldo bancário e podem variar de US$ 190 (R$ 739), para cartões com
saldo bancário de US$ 2,2 mil (R$ 8,8 mil), a US$ 10 mil (R$ 38 mil),
para cartões com limite de até US$ 16 mil (R$ 61 mil).
Embora a
maior parte do relatório destaque a venda de dados roubados, há casos em
que as informações são compartilhadas sem custo. Em um dos exemplos
citados pela McAfee, está a divulgação dos dados de uma pessoa que se
recusou a pagar o regate no valor de 20 mil euros (cerca de R$ 81 mil)
pelo sigilo.
Na Deep Web, segundo a empresa de segurança
digital, também são colocadas a venda contas de serviços como o Netflix,
HBO NOW e HBO GO, que podem ser encontradas por menos de US$ 10 (R$
38).
Fonte: Uol