Um estudo realizado pela ESET, empresa especializada em Segurança,
revela que 65,18% das companhias brasileiras consultadas admitem que já
tiveram problemas com segurança da informação. O problema mais
recorrente, citado por 83,56% das empresas, foi a infecção por códigos
maliciosos (malware).
Essa porcentagem representa quase o dobro da contabilizada nos demais
países da América Latina, onde os malwares são citados por 44% das
empresas consultadas em um estudo similar realizado pela empresa na
região. A exploração de vulnerabilidades aparece como o segundo
incidente com segurança da informação mais comum entre as companhias
brasileiras, citado por 19% dos entrevistados, seguido por phishing, com
18%.
O ranking dos incidentes mais comuns entre as empresas no Brasil e na América Latina
|
Brasil |
A.Latina |
· Infecção por malware |
83,56% |
44% |
· Exploração de vulnerabilidades |
19% |
14% |
· Phishing |
18% |
15% |
· Acesso Indevido |
9% |
44% |
· Fraude interna |
8% |
12% |
· Indisponibilidade |
7% |
14% |
· Ataques DDoS |
6% |
16% |
· Nenhum |
34,82% |
25% |
|
“Esse estudo confirmou uma tendência que já tinha sido divulgada no
relatório de tendências de segurança da informação da ESET América
Latina. O documento apontava para o fato de que os cibercriminosos da
região têm buscado novas formas de espalhar malwares entre as empresas
da região”, aponta Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil.
O estudo mostra também que, apesar de serem importantes tendências na
área de segurança da informação, as soluções para dupla autenticação
ainda são pouco usadas pelas empresas brasileiras, sendo citadas por só
0,5% dos entrevistados. Outro fato relevante é que só 1,4% das
companhias utilizam tecnologias para segurança dos dispositivos móveis.
A pesquisa revela ainda que 64% das empresas pesquisadas têm uma
política de segurança definida, no entanto, investimentos em outros
controles de gestão são inferiores a 30%. Medidas como Planos de
Resposta a Incidentes (PRI) e Planos de Continuidade de Negócios (PCN)
são implementadas por menos de um quarto das empresas pesquisadas.