Uma das propriedades mais básicas dos buracos negros é também uma das
mais intrigantes: fundamentalmente, buracos negros são invisíveis. É
simples: eles não emitem luz, então, funcionalmente, não podem ser
vistos. Tão simples que agora você deve estar se perguntando como nunca
pensou nisso antes.
“Mas, ei, como vemos buracos negros?” Esta é uma questão bem básica
que frequentemente surge quando as pessoas começam a ler sobre buracos
negros. Por isso, este vídeo curtinho de Brian Greene, físico da
Universidade de Columbia e especialista em teoria das cordas, é tão
útil. Ele faz bem o papel de explicar que, mesmo que o buraco negro em
si permaneça invisível, o que ele faz com os outros objetos ao seu redor
— e com a luz que eles emitem — é bem observável.
Greene diz:
“Nós acreditamos que os vemos indiretamente, pela maneira
que influenciam seu ambiente. No centro da nossa galáxia, nós
acreditamos que há um buraco negro muito grande, de um tamanho cerca de 3
milhões de vezes maior que o Sol. Nós achamos que ele está lá porque,
pelas evidências que coletamos, podemos ver estrelas em órbita no centro
da nossa galáxia, girando tão rapidamente que o único objeto que
podemos imaginar teoricamente que teria essa capacidade de imprimir uma
velocidade fantástica nessas estrelas seria um objeto com a atração
gravitacional de um buraco negro.”
Fonte: Gizmodo