Engenheiros da Xerox Palo Alto Research Center (PARC) desenvolveram
um chip autodestrutivo, que foi apresentado no evento "Wait, What", que
aconteceu na cidade de St. Loius, nos Estados Unidos, na última
quinta-feira, 10, pelo cientista Gregory Whiting.
A invenção é
parte de um dos projetos da agência de pesquisas ligada ao Departamento
de Defesa dos Estados Unidos (DARPA). De acordo com os seus criadores,
isso é uma revolução para aplicações que exigem alta segurança, podendo
ser usada para o armazenamento de dados, como chaves criptografadas.
"Estamos interessados em aplicações de dados de segurança e coisas do
tipo. Nós realmente queremos chegar a um sistema que é muito rápido e
compatível com eletrônicos comerciais", afirma Whiting.
Como funciona?
Quando
a autodestruição é acionada, o chip se estilhaça em milhares de
pedacinhos minúsculos, sendo que a reconstrução é impossível. A
inspiração para ele foi a tecnologia do vidro Gorila Glass, que é usado
em várias telas de smartphones.
Whiting explica que eles pegaram o
vidro e o alteraram para desenvolvê-lo sob forte stress. Quando a
autodestruição é ativada, é ligado um circuito que faz um pequeno
resistor se aquecer, o que faz o vidro se quebrar. Mesmo após os
fragmentos terem se separado, uma pressão continua neles, o que faz com
que eles continuem se quebrando em pedaços ainda menores.
No
evento foi feita uma demostração em que o circuito foi ativado por um
fotoido que ligava quando uma luz, fornecida por um laser, era apontada
para ele. Esse gatilho, de acordo com o cientista, pode ser qualquer
coisa que parta de um interruptor mecânico para sinal de rádio.
Fonte: Olhar Digital