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Brasil não vai ficar imune às demissões anunciadas pela Microsoft
mundialmente. A companhia comunicou que 7,8 mil funcionários serão
cortados até o fim de 2015, em função do pouco sucesso da estratégia de
mobilidade. Não há números com relação ao Brasil. Oficialmente, a
companhia ainda não se pronunciou. Aqui no Brasil, a Microsoft assumiu,
por exemplo, a fábrica da Nokia, em Manaus.
Há um ano, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, informou o plano de
reestruturação- leia-se demissões - com o objetivo de dar uma guinada na
atuação da empresa no setor de telefonia. A MS pagou US$ 7,17 bilhões
pela Nokia com o intuito de massificar o uso do Windows nos smartphones,
mas, na prática, o negócio pouco decolou.
A empresa aparece muito distante das rivais Google, com o Android, e
da Apple e se mantém na faixa de 3% de market share. E pouco antes do
lançamento do Windows 10, previsto para o dia 29 de julho, a empresa fez
os ajustes. E o Brasil dessa vez sentiu bastante os efeitos.
O
informe da Microsoft revela que, no curto prazo, a empresa deve reduzir o
portfólio de aparelhos, com foco em três segmentos de consumidores. A
equipe de desenvolvimento de celulares ficará focada em criar modelos
com recursos de gerenciamento, segurança e produtividade; de baixo custo
para comunicações básicas; e os top de linha para mostrar o poder do
Windows nas plataformas móveis.