Jacky Alciné, programador e usuário o aplicativo de fotos do Google,
que promete fazer reconhecimento automático de imagens, percebeu um erro
grave no serviço. O jovem, negro, salvou uma foto com sua amiga no
serviço, e a imagem acabou sendo encaixada na tag "Gorilas"
Yonatan Zunger, chefe de arquitetura do Google+ e responsável pelo
serviço de fotos pediu desculpas no Twitter pelo ocorrido e chegou a
soltar um palavrão ao fazê-lo. "Isso é 100% inaceitável", disse ele pela
rede social, apenas 90 minutos depois da publicação original.
Assim
que percebeu o ocorrido, a equipe do Google contatou o usuário para
solucionar o problema o mais rápido possível. A empresa também publicou
um comunicado sobre o assunto.
"Estamos consternados e
genuinamente tristes que isso tenha acontecido. Estamos tomando ações
imediatas para prevenir que este tipo de resultado aconteça. Há
claramente muito trabalho a ser feito com a etiquetagem automática de
imagens e estamos estudando como podemos prevenir que este tipo de erro
aconteça no futuro", disse o comunicado.
A ideia do aplicativo é
poupar o trabalho do usuário, organizando fotos similares em um único
espaço. Claramente, o Google ainda tem problemas em etiquetar rostos
humanos. Segundo o próprio Zunger, até pouco tempo atrás, pessoas de
pele branca eram comumente reconhecidas como cães ou focas pelo sistema.
Fonte: Olhar Digital
A
Apple viu todos os seus concorrentes crescerem e transformarem a
indústria musical no mundo com a proliferação do streaming. Spotify, o
maior de todos, tem hoje 16 milhões de usuários pagos no mundo. Outros
fortes competidores como Deezer, Rdio e Napster já possuem atividade no
Brasil e o Tidal chega em sua nova fase por aqui no segundo semestre.
Depois de mudar o modo como consumimos música com o iTunes, lançado
em 2007, a Apple ficou perdida nesse bonde do streaming. Até agora. O
seu novo Apple Music (ou Apple Música para nós brasileiros) estreou esta
semana com alguns diferenciais em relação aos seus concorrentes. A mais
importante é a rádio Beats1, que reproduz conteúdo original ao vivo com
um alcance que nenhuma rádio online conseguiu até agora.
O serviço veio junto com o iOS 8.4 e é gratuito por três meses. Após
isso vai custar US$ 4,99 (cerca de R$ 15 na cotação atual) no plano
individual e US$ 7,99 (R$ 22) no pacote família.
Destacamos aqui o melhor, o pior e o qualquer coisa da Apple Music, começando com o que ela tem de melhor.

Beats1, a maior rádio online hoje
Todos os serviços de streaming possuem suas definições próprias de
“rádio online”, mas trata-se na verdade de um compilado de músicas de um
determinado tema. Na web há diversas rádios exclusivamente online e os
ótimos canais da BBC e NPR reproduzem diversos gêneros. Mas nenhuma
rádio dessa nova geração teve tanto impacto quanto a Beats1.
O nome é oriundo da marca Beats comprada pela Apple no ano passado. A
empresa chamou o renomado DJ Zane Lowe, ex-BBC Radio1, que trouxe sua
expertise em música pop e seu alto prestígio entre músicos novos e
renomados. No primeiro dia no ar, a transmissão foi bastante elogiada e
trouxe programas exclusivos, como uma mixtape da cantora St. Vincent.
Passado os três meses grátis, os usuários que quiserem seguir com
contas free poderão continuar ouvindo a Beats1, o que é ótimo. A rádio
ainda não está disponível para Android – mas há um truque para conseguir
ouvir.
Personalização é a chave
Desde os primeiros momentos de uso do Apple Music percebemos a
preocupação com a personalização. O algoritmo de recomendação funciona
bem para oferecer músicas para o usuário. É necessário escolher alguns
artistas e gênero para o pontapé inicial. A partir daí o sistema passa a
identificar faixas para audições e aprende o gosto do usuário conforme
ele uso o app.
Todos os serviços possuem um algoritmo de recomendação e com a alta
concorrência, quem for mais preciso na descoberta dos gostos do ouvinte
sairá na frente da briga.
O serviço ainda conta com curadores convidados como o site Pitchfork e as revistas Fader e Rolling Stone.

Integração com o iTunes
Até o momento, a Apple oferece 30 milhões de músicas. Nem todo o
conteúdo da loja iTunes será transposto para o Apple Music, mas compras
do usuário na loja poderão migrar para o app. Quem comprou álbuns dos
Beatles, fora do catálogo de todos os serviços de streaming, poderão
ouvir. O fab four tem todos os seus discos à venda no iTunes desde 2010.
Agora nem tudo é tão incrível…
Muito confuso
A Apple Music tem, em um primeiro momento, uma navegação muito
confusa. Não é muito intuitivo e dá a impressão de que os ícones e abas
foram colocados ali de qualquer jeito.
Passado esse aprendizado, o aplicativo traz algumas confusões. Por
exemplo: não fica claro que é necessário ativar o iCloud para poder
sincronizar músicas. Além disso, muitos discos possuem bloqueio por
idade para letras explícitas, por exemplo. Você pode ter esse tipo de
restrição em seu iTunes e nem mais se lembrar.
Na aba “Novo” há tanto lançamentos quanto sugestões de álbuns mais
antigos. Até aí tudo bem. Mas então temos a aba “Música” dentro do Apple
Música. Lá estão suas músicas compradas ou baixadas para o iTunes. É
algo meio bagunçado, mas não chega a ser um problema de usabilidade. Dá a
impressão de que estamos vendo um “trabalho em andamento” e,
claramente, há muito a se melhorar.
Pouco compartilhamento
Ao menos neste início, a Apple Music tem pouquíssimas opções de
compartilhamentos em redes sociais. Dá para gerar um link para o
Facebook e Twitter, mas não é algo tão importante dentro da mecânica do
app. É o oposto do que acontece no Spotify, que tem nas recomendações e
no caráter social a base da usabilidade.
Todos esses pormenores são pequenos em comparação ao conteúdo
oferecido pelo aplicativo e potencial que ele tem de aumentar ainda mais
a concorrência dos streaming de música. Será uma briga boa de se ver e
só quem tem a ganhar somos nós, usuários.
- See more at:
http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2015/07/01/apple-music-tem-navegacao-confusa-mas-aumenta-a-competicao-no-streaming/#sthash.yxseq5R0.dpufTEST
A
Apple viu todos os seus concorrentes crescerem e transformarem a
indústria musical no mundo com a proliferação do streaming. Spotify, o
maior de todos, tem hoje 16 milhões de usuários pagos no mundo. Outros
fortes competidores como Deezer, Rdio e Napster já possuem atividade no
Brasil e o Tidal chega em sua nova fase por aqui no segundo semestre.
Depois de mudar o modo como consumimos música com o iTunes, lançado
em 2007, a Apple ficou perdida nesse bonde do streaming. Até agora. O
seu novo Apple Music (ou Apple Música para nós brasileiros) estreou esta
semana com alguns diferenciais em relação aos seus concorrentes. A mais
importante é a rádio Beats1, que reproduz conteúdo original ao vivo com
um alcance que nenhuma rádio online conseguiu até agora.
O serviço veio junto com o iOS 8.4 e é gratuito por três meses. Após
isso vai custar US$ 4,99 (cerca de R$ 15 na cotação atual) no plano
individual e US$ 7,99 (R$ 22) no pacote família.
Destacamos aqui o melhor, o pior e o qualquer coisa da Apple Music, começando com o que ela tem de melhor.

Beats1, a maior rádio online hoje
Todos os serviços de streaming possuem suas definições próprias de
“rádio online”, mas trata-se na verdade de um compilado de músicas de um
determinado tema. Na web há diversas rádios exclusivamente online e os
ótimos canais da BBC e NPR reproduzem diversos gêneros. Mas nenhuma
rádio dessa nova geração teve tanto impacto quanto a Beats1.
O nome é oriundo da marca Beats comprada pela Apple no ano passado. A
empresa chamou o renomado DJ Zane Lowe, ex-BBC Radio1, que trouxe sua
expertise em música pop e seu alto prestígio entre músicos novos e
renomados. No primeiro dia no ar, a transmissão foi bastante elogiada e
trouxe programas exclusivos, como uma mixtape da cantora St. Vincent.
Passado os três meses grátis, os usuários que quiserem seguir com
contas free poderão continuar ouvindo a Beats1, o que é ótimo. A rádio
ainda não está disponível para Android – mas há um truque para conseguir
ouvir.
Personalização é a chave
Desde os primeiros momentos de uso do Apple Music percebemos a
preocupação com a personalização. O algoritmo de recomendação funciona
bem para oferecer músicas para o usuário. É necessário escolher alguns
artistas e gênero para o pontapé inicial. A partir daí o sistema passa a
identificar faixas para audições e aprende o gosto do usuário conforme
ele uso o app.
Todos os serviços possuem um algoritmo de recomendação e com a alta
concorrência, quem for mais preciso na descoberta dos gostos do ouvinte
sairá na frente da briga.
O serviço ainda conta com curadores convidados como o site Pitchfork e as revistas Fader e Rolling Stone.

Integração com o iTunes
Até o momento, a Apple oferece 30 milhões de músicas. Nem todo o
conteúdo da loja iTunes será transposto para o Apple Music, mas compras
do usuário na loja poderão migrar para o app. Quem comprou álbuns dos
Beatles, fora do catálogo de todos os serviços de streaming, poderão
ouvir. O fab four tem todos os seus discos à venda no iTunes desde 2010.
Agora nem tudo é tão incrível…
Muito confuso
A Apple Music tem, em um primeiro momento, uma navegação muito
confusa. Não é muito intuitivo e dá a impressão de que os ícones e abas
foram colocados ali de qualquer jeito.
Passado esse aprendizado, o aplicativo traz algumas confusões. Por
exemplo: não fica claro que é necessário ativar o iCloud para poder
sincronizar músicas. Além disso, muitos discos possuem bloqueio por
idade para letras explícitas, por exemplo. Você pode ter esse tipo de
restrição em seu iTunes e nem mais se lembrar.
Na aba “Novo” há tanto lançamentos quanto sugestões de álbuns mais
antigos. Até aí tudo bem. Mas então temos a aba “Música” dentro do Apple
Música. Lá estão suas músicas compradas ou baixadas para o iTunes. É
algo meio bagunçado, mas não chega a ser um problema de usabilidade. Dá a
impressão de que estamos vendo um “trabalho em andamento” e,
claramente, há muito a se melhorar.
Pouco compartilhamento
Ao menos neste início, a Apple Music tem pouquíssimas opções de
compartilhamentos em redes sociais. Dá para gerar um link para o
Facebook e Twitter, mas não é algo tão importante dentro da mecânica do
app. É o oposto do que acontece no Spotify, que tem nas recomendações e
no caráter social a base da usabilidade.
Todos esses pormenores são pequenos em comparação ao conteúdo
oferecido pelo aplicativo e potencial que ele tem de aumentar ainda mais
a concorrência dos streaming de música. Será uma briga boa de se ver e
só quem tem a ganhar somos nós, usuários.
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