ANDROID, IOS OU WINDOWS PHONE: O QUE É MELHOR PARA VOCÊ?
5/22/2015
Sistemas operacionais para celulares são quase como times de futebol
atualmente. O seu é sempre o melhor e o dos outros é inferior. No Olhar Digital não
acreditamos nisso, no entanto. A verdade é que cada um tem seus pontos
positivos e negativos que se adequam melhor às necessidades de cada
pessoa.
Por isso, listamos abaixo as principais características
fortes e fracas de cada uma das plataformas móveis. Confira abaixo e
veja o que melhor se encaixa no seu perfil.
Do Android:

Se você está pensando em adquirir um aparelho Android, você faz parte
de uma maioria esmagadora de pessoas do mundo. O sistema é bastante
popular, por estar disponível para todas as classes sociais, desde os
mais pobres, com aparelhos de baixo custo, até os mais ricos, com
smartphones que custam uma fortuna como o Galaxy S6 Edge.
Como parte de uma maioria, também é necessário saber: você se tornará
o principal alvo de ataques virtuais do que os usuários de outras
plataformas. Mas não se assuste. A maioria dos vírus e aplicativos
maliciosos que se espalha no Android faz isso por apps instalados de
forma “alternativa”, por lojas suspeitas ou por meio de APKs. Baixe o
que você tem que baixar direto do Google Play e você estará seguro na
maior parte dos casos, mas mantenha-se atento às avaliações dos outros
usuários e na reputação do desenvolvedor para garantir.
Outra observação sobre segurança, talvez um pouco mais séria. Existe
uma possibilidade grande de que você não receba as atualizações de
software necessárias para manter seu sistema seguro em dia. Por haver
muitos aparelhos, de muitas fabricantes, cada modificando o sistema à
sua maneira, com muitos tamanhos de tela, com o envolvimento de muitas
operadoras, o processo de atualização costuma ser moroso, a menos que
você tenha um smartphone da linha Nexus. Um software desatualizado é um
convite a ataques digitais, infelizmente.
Também é importante observar que, se você está procurando um celular
muito barato, você pode ter problemas com o Android. O sistema é
notoriamente mais pesado que os concorrentes, e os aparelhos que apelam
pelo preço mais baixo geralmente não têm os componentes necessários para
rodar o software de maneira satisfatória. Se procura custo-benefício
com o Android, é recomendável começar a procurar aparelhos por a partir
dos R$ 600; abaixo disso, o Windows Phone costuma oferecer uma
experiência melhor.
No mais, o Android atende a todos os tipos de público, desde os mais
leigos, que procuram apenas usar alguns aplicativos básicos, quanto o
aficionado por tecnologia, que gosta de extrair o máximo do produto.
Isso porque ele permite todo tipo de configuração mais profunda e várias
opções de customização, que não existe em nenhum outro sistema. Há
ainda a opção do root para ter o controle definitivo de basicamente
todas as funções do aparelho, o que é recomendado apenas para quem
realmente sabe o que está fazendo.
Os aparelhos também costumam oferecer a opção de expansão de memória
via cartão microSD, que pode ser uma mão na roda para quem precisa de
mais espaço no celular, mas não quer pagar muito mais por isso.
Do iOS
Escolher o iOS é escolher o iPhone. A afirmação parece redundante,
mas é significativa para o que a Apple se propõe a fazer. Diferente do
Android, que foi abraçado por inúmeras fabricantes, com o iOS só existe o
iPhone, que é controlado a rédeas curtas pela Apple. Isso tem alguns
pontos positivos e outros negativos.
Segurança talvez seja o principal dos pontos positivos. A Apple tem
um processo rígido de aprovação de aplicativos em sua loja, e instalar
aplicativos por meios alternativos é quase impossível, o que torna
praticamente inviável a infecção do aparelho por algum software
malicioso.
As atualizações são um ponto forte. Quase toda a base de usuários
recebe a nova versão do iOS no mesmo dia em que ela sai, exceto os
aparelhos que não são mais suportados. O problema é que talvez a Apple
vá um pouco além do limite em quais aparelhos ela deve atualizar. O
iPhone 4s, por exemplo, recebeu o iOS 8 no ano passado e houve severas
críticas de queda de desempenho, já que o hardware de 2011 já não
conseguia mais dar conta do novo software.
Estabilidade é outro fator importante. Por ter controle total do
hardware, a Apple é capaz de extrair o máximo de desempenho de seu
produto, mesmo que suas configurações pareçam inferiores à concorrência
no papel. Ao mesmo tempo, desenvolvedores de aplicativos também sabem
exatamente o que esperar dos aparelhos, evitando erros súbitos.
Dito isso, há os pontos negativos. O que o iPhone tem em
estabilidade, ele perde em customização para os demais concorrentes.
Todos os aparelhos da Apple são iguais entre si, e a única forma de ter
um modelo “diferente” é comprar uma capinha para o aparelho.
Você também não tem a liberdade de instalação de aplicativos que há
no Android. Se a Apple não aprova, você não tem acesso, simples assim (a
menos que você faça o jailbreak). Assim, você está restrito ao “jardim”
da empresa. Acessórios também dependem da aprovação da empresa para
funcionar.
E, finalmente, preço. No exterior, por algum motivo, a Apple não
pratica valores muito mais altos do que da concorrência, mas no Brasil
isso acontece e é bastante evidente. É uma tradição o novo iPhone ser o
aparelho mais caro do mercado. E, como nenhuma outra empresa do mercado
faz iPhones, quem quer um aparelho iOS é obrigado a aceitar (ou dar um
jeito de importar).
Outro ponto fraco é a não-existência da possibilidade de expandir a
memória do celular. Se você precisa de espaço, precisa comprar um iPhone
com mais armazenamento interno e pagar US$ 100 ou R$ 400 a mais por
isso, quando um cartão microSD de R$ 50 faria o mesmo trabalho.
Ele também não é tão versátil em relação aos widgets, um dos
destaques do Android, que permitem acesso rápido a vários recursos dos
aplicativos instalados.
Do Windows Phone

Você será parte de uma minoria, e precisará lidar com isso,
infelizmente. Novos aplicativos demorarão a ser lançados, isso se forem
lançados. Você precisa se acostumar a perguntar “quando X sairá para o
Windows Phone?” e não obter uma resposta clara. Também é necessário
saber que os aplicativos que você já tem instalados no seu aparelho
estão defasados em comparação com o mesmo serviço nas outras
plataformas.
No entanto, isso pode estar para mudar com o Windows 10 Mobile, que
chega provavelmente até o fim deste ano. A Microsoft está fazendo um
esforço para facilitar a vida de desenvolvedores das plataformas rivais
para que levem seus apps para o Windows, aproveitando o domínio massivo
do sistema operacional nos PCs. Os aplicativos universais para a
plataforma Windows, abrangendo mobile e computadores, podem mudar o
mercado, mas isso é algo para acompanharmos no futuro.
Dito isso, o Windows para celulares é uma plataforma bastante
interessante, que serve como um bom meio termo entre a liberdade (às
vezes caótica) do Android e a segurança (às vezes restritiva) do iOS.
Não há muitos relatos de vírus e malwares que atinjam o Windows
Phone, então o seu usuário está basicamente seguro, a não ser que uma
surpresa aconteça. Ao mesmo tempo, o processo de liberação de
aplicativos para a loja da Microsoft não é tão fechado quanto o da
Apple, permitindo maior diversidade, embora o volume total de
aplicativos na loja do iOS seja consideravelmente maior do que o do
Windows.
Há diversidade de aparelhos na linha de produtos com Windows Phone,
embora atualmente todos os modelos venham da própria Microsoft, o que
permite que todo o tipo de público tenha acesso a um, desde um Lumia
430, que pode ser encontrado por R$ 300, até os tops Lumia 930 e 1520,
que já estão há algum tempo no mercado e graças a isso já tiveram um
corte de preço, custando menos do que a média do mercado. Os modelos são
diversificados e não passam a impressão que todo mundo tem o mesmo
aparelho que o seu.
Falando no Lumia 430, o Windows Phone oferece uma experiência
excepcionalmente boa em aparelhos de baixo custo, já que por ser um
sistema muito leve, não exige hardware parrudo para funcionar com
fluidez. Portanto, se o dinheiro está realmente curto, o WP é uma opção
ainda melhor que o Android. A competição entre os dois só começa a ficar
parelha na faixa de preço dos R$ 600 ou mais.
Em relação à interface, ele se diferencia bastante de Android e iOS
graças aos blocos dinâmicos, que podem ser redimensionados e
reposicionados livremente, dando um bom senso de customização para o
usuário. Os live tiles também servem como widgets, oferecendo informação
dos aplicativos em tempo real, o que pode ser bastante útil para
aplicativos de esportes, previsão do tempo, e basicamente qualquer outro
serviço que se beneficie de informação rápida.
Fonte: Olhar Digital
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