Em um post no blog do Windows,
dois líderes da programação do Microsoft Edge, sucessor do Internet
Explorer, detalharam quais tecnologias do antigo navegador ficam de fora
do novo produto. De acordo com Charles Morris e Jacob Rossi, a
Microsoft já eliminou mais de 220 mil linhas de código que estavam
sobrando no IE, removeu mais de 300 interfaces que rodavam no programa
mas não em outros navegadores, e fizeram mais de 4.200 correções para
adequar o Edge aos novos padrões.
De acordo com o StatCounter,
o Internet Explorer perdeu muito espaço desde 2012, quando era usado
por 34% dos usuários de internet no mundo e liderava o mercado. Em abril
deste ano, apenas 18% dos internautas ainda o utilizavam. O Chrome, por
outro lado, saltou de 31% do mercado para quase 50% do mercado.
Um
dos principais componentes abandonados foi o ActiveX, que permitia a
outras empresas escreverem plugins que expandiam as capacidades do
navegador. Adobe Flash, Microsoft Silverlight e o Java, da Oracle, são
alguns deles.
Esta prática, no entanto, atualmente é considerada
inadequada: desenvolvedores da web preferem incorporar essas
funcionalidades no próprio navegador, para que os plugins não sejam
necessários. Dessa forma, o Edge, assim como o Chrome, terá uma versão
do Flash incorporada em seu código, além de um leitor de pdf.
As mudanças, segundo os programadores, têm como objetivos facilitar a
vida dos programadores, que poderão incluir funcionalidades avançadas em
seus sites sem ter que se preocupar em reescrevê-lo para funcionar no
Edge. Por esse motivo, a CNet
considera que essa atualização é importante para o futuro da internet,
que poderá se aproveitar mais de funções como gráficos 3D e conversas
por voz e imagem.
O logo do Microsoft Edge, no entanto, ainda traz muita coisa do navegador antigo da empresa.
Fonte: Olhar Digital