A bateria promete retirar casas e empresas da rede elétrica durante
horários de pico, tornando a infraestrutura de energia mais estável.
Quanto mais pessoas usarem fontes de energia alternativas, menos quedas
de energia acontecerão em nossas cidades.
Outra parte atraente para os consumidores é que este tipo de bateria
poderá dar independência energética aos seus proprietários: ou seja,
eles não precisarão pagar conta de luz se consumirem apenas a energia
que suas casas gerarem.
A Powerwall custa US$ 3.000 no modelo de 7 kWh, e US$ 3.500 por 10
kWh. Os preços da Powerpack, para empresas, ainda não foram divulgados.
Quando estarão à venda?
Quem mora nos EUA pode encomendar uma bateria Tesla Powerwall agora mesmo em teslamotors.com/powerwall,
mas ela será lançada apenas no final do verão americano (que vai de
junho a agosto). A Powerpack (versão para empresas) será disponibilizada
ainda este ano. A Tesla fará um esforço maior com as empresas em 2016.
Vale notar que essas baterias já estão sendo usadas no mundo real. A
Tesla fechou parceria com a SolarCity para um projeto piloto na
Califórnia, fornecendo baterias para cerca de 300 casas. Uma dúzia de
lojas Walmart na Califórnia e uma unidade de processamento de carne da
Cargill vêm testando as baterias de nível empresarial também.
A Tesla Energy planeja vender produtos na Alemanha e na Austrália até
o final deste ano. Ela também vê potencial nos países em
desenvolvimento com pouco acesso confiável à energia. “Em muitos lugares
mal há rede elétrica”, disse Musk.
Quem deveria comprar?
Bem, isso depende de uma série de fatores. Você tem uma casa? Você
vive em uma área com uma grande quantidade de luz solar? Você tem um
monte de dinheiro extra para fazer um investimento em energia limpa?
Quem responder “sim” a essas perguntas deveria com certeza dar uma
olhada na linha de produtos Tesla Energy.
No Brasil, você dificilmente encontrará esta bateria. A geração individual de energia solar ainda é minúscula:
havia apenas 83 microgeradores no ano passado, segundo a Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica). O maior empecilho está no custo dos
equipamentos, piorado por causa dos impostos.
Talvez isso mude no futuro. O Plano Nacional de Energia (PNE),
elaborado pelo Ministério de Minas e Energia, prevê que 15 milhões de
domicílios vão instalar placas para captar luz solar até 2050, gerando
13% da demanda residencial por energia.