A Intel lançou ontem no Brasil a quinta geração de sua família de
processadores Intel Core, mais conhecida como Broadwell. Além dos
Celeron e Pentium e os Cores i3, i5 e i7, a linha também inclui os chips
Core M, para híbridos de tablets e notebooks, uma das apostas da empresa para o mercado brasileiro.


Na apresentação, David González, diretor geral da Intel no Brasil,
destacou os ganhos em produtividade, mobilidade e economia de energia
que são possíveis com a nova linha de processadores. Modelos como o
notebook UltraSlim 14Z950, da LG –que vem com processador Intel Core i7 e
pesa apenas 980 gramas– e os Dell Inspiron 13 7000 e XPS 13 –ambos com
touchscreen, conversão para modo tablet e peso menor que 2kg– são
exemplos de como a nova família permite que os equipamentos sejam leves e
mais fáceis carregar. Segundo o release, “com a microarquitetura
‘Broadwell’ utilizando o processo de manufatura de 14nm, os computadores
equipados com os novos processadores podem abrir mão das ventoinhas
para refrigeração”, o que significa menos peso e menos consumo de
energia.

As demonstrações apresentadas na coletiva também destacavam a duração da
bateria –um notebook com processador da quinta geração aguenta quase o
dobro do tempo que um notebook com processador da segunda, já que tem um
consumo bem menor– e a capacidade de processamento: num teste de
conversão de vídeo feito ao vivo, um computador com o mais recente i5
leva pouco mais de 10 segundos para concluir a tarefa, contra quase dois
minutos de um equivalente da primeira.

Ok, são apenas testes, e comparar com máquinas antigas deixa tudo
mais fácil para os Broadwell, mas a Intel tem um ponto: segundo dados
apresentados no evento, cerca de 40 milhões de computadores no Brasil
têm mais de quatro anos de idade. Portanto, trocar um computador velho
por um novo pode representar uma economia considerável de energia e de
tempo: para empresas, a Intel calcula que a economia seria de cerca de
R$43 por mês para cada usuário.
“Nós queremos apresentar soluções para os problemas de agora”, disse
González, quando perguntado na coletiva sobre o ritmo de lançamentos da
Intel e a possível espera do consumidor por uma futura sexta geração.
Resta saber se quem tem um computador velhinho agora vai estar disposto a
trocar (e pagar) por estas soluções.
Fonte: Gizmodo