Socializar
é o principal uso da Internet para a maioria das pessoas. Notícias,
informações de saúde, serviços públicos e empregos aparecem em seguida
em uma lista que ainda inclui serviços financeiros e compras online.
Elaborada pelo americano Pew Research Center, o levantamento reúne dados
de 32 países classificados emergentes ou em desenvolvimento.
As preferências podem variar um pouco, assim como o uso de certas
ferramentas ou aplicativos. Afinal, o próprio acesso é muito desigual. O
Chile se destaca como o país pesquisado com maior proporção de adultos
que usam a rede mundial diariamente (83%). Nessa relação específica o
Brasil aparece em sétimo (75%). Nicarágua e Uganda, ambos com 32% de uso
diário pelos adultos, são os últimos da lista.
Entre os pesquisados, 86% dizem usar a rede para se manter em contato
com amigos e familiares – sendo que 82% fazem isso através de algum
aplicativo como Facebook, Twitter ou redes sociais locais (a proporção
no Brasil é rigorosamente igual a média de 82%).
A busca por notícias aparece como segundo uso, com mediana de 54%. O
Brasil aparece com 58%, mesmo percentual daqueles que costumam usar a
rede para obter informações relacionadas à saúde. No geral dos países
avaliados, saúde aparece com 46% das respostas para qual o uso da
Internet. Também no geral, 42% buscam informações sobre serviços
públicos (47% no Brasil).
Em geral, música e filmes (72%), esportes (56%) e comentários sobre
produtos comprados (37%) são os assuntos mais badalados das redes
sociais. Política aparece na lanterna (34%). No Brasil, os percentuais
são, respectivamente, 80%, 61%, 58% e 33%.
Ainda nos principais usos da rede, a busca por emprego aparece com
35%. Apenas 22% do total dizem usar a Internet para realizar transações
financeiras, bancárias. E somente 16% fazem compras online. No Brasil, a
preferência é invertida: 31% dizem adquirir produtos pela rede,
enquanto 26% fizeram ou receberam pagamentos. Na Polônia (58%) e na
China (52%) comprar pela rede é muito mais comum.
Entre a divisão de atividades proposta pela pesquisa do Pew Research
Center, a atividade online menos frequente é o estudo. Em geral somente
13% dos usuários da Internet nos países analisados assistiram a uma aula
pela rede ou fizeram algum curso que emite certificado. O índice é
maior no Brasil, onde chega a 21%. O destaque é a Colômbia, com 30%.