Com tela de 5,2 polegadas, o Motorola Moto Maxx, top de linha da
empresa, agrada principalmente pela duração da bateria. São mais de 40
horas em uso intenso (como efeito de comparação, um Motorola Moto X, sob
as mesmas condições, dura pouco mais de 12 horas). Outro ponto que
chama a atenção é sua câmera de 21 Mpixel, que faz fotos coloridas e com
formas muito bem delineadas. Seu preço sugerido é de R$ 2.200.
Além de durar bastante, a bateria do Moto Maxx carrega rapidamente
--cerca de 6 horas de funcionamento em 15 minutos. O dispositivo informa
a porcentagem de energia restante em dias, horas, minutos e segundos, o
que facilita o controle do usuário.
O visor do telefone, reforçado, conta com o Corning Gorilla Glass, que
protege contra quedas e arranhões. A combinação entre o processador
Qualcomm Snapdragon 805 quad-core de 2,7 GHz e o display Quad HD
proporciona uma ótima experiência com games e filmes. Há velocidade nas
respostas às ações do usuário e 3,7 milhões de pixels no display.
Em tempo: para usuários que não procuram por bateria de longa duração,
uma opção ao Maxx pode ser o Moto X. O equipamento tem hardware
levemente inferior (processador quad-core 2,5 GHz) e é consideravelmente
mais barato que seu irmão top de linha (custa cerca de R$1.500).
Design
O design é um dos pontos negativos do telefone. Tanto a parte traseira
como frontal são bastante espartanas, com bordas grossas. A parte
traseira, em nylon balístico, aparenta durabilidade. O acabamento também
funciona como um repelente à água. Algumas partes são feitas em Kevlar,
material cinco vezes mais resistente que aço. O dispositivo é um pouco
pesado – 176 gramas. Se o Moto Maxx é feioso, pelo menos, parece ser
duro na queda.
A câmera principal de 21 megapixels filma em HD, ultra HD (4K) e em
câmera lenta. Enquanto faz vídeos, o usuário pode tirar fotos sem a
necessidade de parar a operação. Outro diferencial é a função de
controlar o foco e a exposição de luz da foto apenas deslizando o dedo
pela tela. O Moto Maxx conta com dois flashes, que iluminam ambientes
facilmente.
Alguns comandos por movimentos do telefone são detectados por sensores
infravermelhos. Os controles de voz respondem a um comando inicial,
definido previamente pelo usuário. Por meio deles, é possível tirar
selfies, postar em redes sociais, reproduzir músicas (inclusive no
YouTube), consultar a previsão do tempo e outros tipos de informações.
Em comparação ao Moto X 2013, o suporte a voz aparentou melhoras --ele
entende mais pedidos do mesmo usuário sem a necessidade de ficar
repetindo a operação.
O usuário pode migrar seus dados de um aparelho Android ou iOS para o
Moto Maxx. Nos testes realizados pelo UOL Tecnologia, o sistema
funcionou direitinho. Basta baixar o aplicativo Migração Motorola no
aparelho antigo, acessar o aplicativo Motorola Migrate no Moto Maxx e
seguir as instruções. A operação transfere contatos, vídeos, fotos,
músicas, histórico de chamadas e outros dados pessoais.
O fone que vem de fábrica com o Moto Maxx é bom, mas não tem botões
para regulagem de volume. O sistema de microfones CrystalTalk diminui
ruídos durante as chamadas e melhora a precisão do Moto Voz. A memória
de 64 GB não é expansível. O dispositivo não oferece serviços de
televisão digital e nem de dual chip.
Direto ao ponto: Motorola Moto Maxx
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Tela: 5,2 AMOLED (1440x2560) Quad HD/ Corning Gorilla Glass 3
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Sistema Operacional: Android 4.4.4 Kit Kat
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Processador: Qualcomm Snapdragon 805 com CPU quad-core de 2,7 GHz
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Memória: 3GB(RAM) + 64GB(interna) não expansível
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Câmeras: Principal 21MP / Câmera frontal 2MP
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Dimensões: 143,5 x 73,3 x 11,2mm
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Peso: 176g
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Conexões: BT 4.0 LE, WiFi 802.11a/g/b/n/ac e hotspot móvel
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Preço sugerido: R$ 2.200
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Pontos positivos: Bateria com alta durabilidade, câmera principal de 21 megapixels e hardware de ponta.
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Pontos negativos: Preço salgado, não é dual chip e um tanto feioso.
Fonte: Uol