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´POR FAVOR, NÃO CHAME O GNU DE LINUX´, PEDE RICHARD STALLMAN

9/12/2007

?Por favor, não chame o GNU de Linux?, pede o americano Richard Stallman, fundador da Free Software Foundation, que alerta para a iminente guerra jurídica contra a Microsoft e pergunta ao leitor: "De que lado você está?"

Em 1983 ele deslanchou o movimento do software livre no mundo, com a criação da Free Software Foundation. Hoje, Richard Stallman pede: ?Por favor, não chame o GNU de Linux?.

Nessa entrevista exclusiva, Stallman, que estará em Foz do Iguaçu em 14 de novembro para um evento sobre software livre, alerta para a iminente guerra jurídica contra a Microsoft e pergunta ao leitor: "De que lado você está?"

Computerworld - Você lançou o Projeto GNU em setembro de 1983, para criar um sistema operacional livre similar ao Unix, e têm se dedicado a ele desde então. Por que decidiu iniciá-lo? Naquela época já estava claro que o software estava se tornando proprietário?
Richard Stallman -
Em 1983, todos os sistemas operacionais eram proprietários, não eram software livre. Era impossível comprar um computador e usá-lo livremente. O software proprietário mantém os usuários divididos e desamparados, ao proibir-lhes de compartilhá-lo e negando-lhes o código fonte para alterá-lo. O único meio que eu tinha para usar computadores com liberdade era desenvolver um outro sistema operacional e torná-lo um software livre. Anunciei o plano em setembro de 1983 e comecei a desenvolver em janeiro de 1984 o sistema GNU (de GNU?s not Unix! ou GNU não é Unix!). [Para quem não sabe, o gnu é a maior espécie de antílope da África, daí o símbolo do movimento.]

Em 3 de fevereiro de 1976, Bill Gates escreveu sua famosa ?Carta aberta aos hobistas?, onde alertava que o software, até então gratuito, deveria ser pago assim como o hardware. Você conhecia esse manifesto? Que impressão tinha dele?
Nunca tinha ouvido falar dele naquela época. Eu não era um hobista, eu era um desenvolvedor de sistemas empregado no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT. Tinha pouco interesse nos microcomputadores de 16 bits, porque o PDP-10 (da DEC - Digital Equipment Corp.) do laboratório, com uma memória equivalente a 2,5 megabytes, era muito mais divertido.

 

Fonte: IdGNow

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