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O que é? De onde veio? Para aonde vai? ... Continue a leitura e descubra! |
Primeiro, vamos entender o que é uma transmissão serial.
Na transmissão serial, os dados fluem rapidamente por um canal bit a bit, em série, ?um atrás do outro? por assim
dizer. De outro lado, temos a transição paralela, que consiste em grupos de bit´s sendo enviados juntos, simultaneamente em um meio compartilhado.
O ponto inicial que diferencia essas tecnologias, é o ?clock? ou a
freqüência em que os dados são transmitidos. Na transição serial, o clock é embutido junto com os dados, resultando em
constante troca de dados ponto-a-ponto, se aproveitando ao máximo da
largura de banda disponível.
Na transição paralela, os dados são movidos em tempos definidos, resultando em momentos de inatividade do meio usado.
As vantagens da transição serial vem crescendo claramente ao longo do tempo como podemos ver com a
aparição das tecnologias USB, USB 2.0, FireWire, SATA e até fibras óticas.
Entre as vantagens da tecnologia serial, podemos destacar claramente a escalabilidade e a simplificação
dos conectores e cabos que ajudam também na refrigeração interna dos gabinetes.
Pelo fato da simplificação dos sinais a serem transmitidos e protocolos de controle, é que é possível a
diminuição desses cabos e conectores.
Por último, temos a vantagem da transmissão
ponto-a-ponto natural de interfaces seriais, que aumentam a
confiabilidade e a escalabilidade do sistema.
O que é o SAS ?
O Serial Attached SCSI é a evolução tecnológica
que veio para atender a demanda das necessidades das empresas
e data center´s. Ela reúne o melhor dos dois mundos: A confiabilidade e utilidade do protocolo SCSI com a performance e a flexibilidade da
tecnologia serial. Como resultado, temos meios de transmissão de baixo custo, full-duplex (transmite e recebe dados ao mesmo tempo) e com
taxas de transferência de 3Gbps (gigabits por segundo) em cada meio utilizado ! (0.0)
Características do Serial Attached SCSI:
- Completamente compatível com os atuais ambientes SCSI, seja software ou
middleware (computação distribuída).
- Possibilidade de maior economia ao se usar a interface SATA convencional.
- Imprescindível custo/benefício devido a sua arquitetura adaptável, conectando
múltiplos drives à múltiplos dispositivos.
E tem mais:
- Melhorias na performance e confiabilidade.
- Capacidade de redundância de cabos no mesmo disco.
- Interface serial ponto-a-ponto de simples cabeamento.
- Possibilidade de aumento de configuração e performance.
- Capacidade de expansão e atualização para múltiplas futuras gerações.
- Clientes/usuários poderão escolher entre discos SAS de dupla redundância de cabos e alta
performance, ou convencionais discos SATA de alta performance e baixo custo no mesmo sistema.
Origem do SAS
Havia uma enorme e crescente necessidade vinda dos provedores e usuários de armazenamento, de uma
maior facilidade, escalabilidade para o futuro ambiente dessas empresas. A iniciativa
foi tomada por volta do fim do outono de 2001. Por
volta de janeiro de 2002, a SCSI Trade Association adotou a nova tecnologia serial, e preparou o projeto para ser apresentado ao T10, que
é o comitê da InterNational Committee for Technology Standartization (INCITS). Em Maio de 2002, o comitê votou e aceitou a nova proposta, e
a preparou para a padronização.
A tecnologia usada no SAS.
Ao definir o SAS, os desenvolvedores sabiam que os usuários finais se beneficiariam muito dos atributos que
o protocolo SCSI proporcionou ao longo dos anos na indústria de armazenamento. Foi adicionado uma segunda porta de dados, baseada em fibra
ótica (Fibre Channel, que usa o protocolo SCSI), como sendo uma segunda porta de dados, para redundância. Os desenvolvedores ainda pensavam
adicionar mais tecnologia, e adicionar mais opções para atender às necessidades das futuras empresas de armazenamento (usa-se normalmente o
termo storage), e com isso, veio a adição da porta SATA para se obter as vantagens econômicas. Adicionando a porta SATA, foi dado às
empresas, uma opção que antes não existia, que era a possibilidade de economia, em um mundo aonde cada gigabyte tem seu valor.
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SATA |
SAS |
Fibre Channel
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Performance |
Half-Duplex |
Full-Duplex |
Full-Duplex |
150Mbps / 300Mbps |
300Mbps / 600Mbps (em teste) |
200Mbps / 400Mbps (em teste) |
Conectividade |
Cabo interno de 1m |
Cabo externo de até 6m |
Cabo externo de até 15m |
1 dispositivo por interface |
Até 128 dispositivos, ou 16.000 conexões físicas com o uso de expander´s. |
Até 127 dispositivos interligados em loop |
Apenas SATA |
SAS e SATA |
Apenas Fibre Channel |
Interfaces |
HD´s de única porta SATA |
HD´s com duas portas (SAS e SATA) |
HD´s com 2 portas (SAS ou SCSI e Fibre Channel |
Conexão simples ponto-a-ponto |
Multi-origem ponto-a-ponto |
Multi-origem em meio compartilhado ou ponto-a-ponto |
Compatibilidade de interface/conectores:
A tecnologia SAS utiliza a mesma interface e
conectores da tecnologia SATA, sendo compatíveis, permitindo que seja
utilizando tanto dispositivos SATA como SAS no sistema.
Futuro do SAS:
Para vocês terem uma "prévia" do
futuro já previsto para o SAS, coloco aqui um gráfico como referência, onde
poderemos ver que podermos estar falando em breve de velocidades de
transferência muito maiores das que já estão em teste...
Referências: